A caminho do concerto no musicais, calhou verificar em conversa, que esta cidade vive mergulhada na poluição da publicidade.
Espreita a cada esquina, colada em cada beco, parede, murada, coluna e ponte. Papel sobre papel, a respirar a dengosa cola dispersada a pincel. Coisa feita clandestina, às tantas da manhã pelos exércitos dos 20 euros por noite. A publicitar diligentemente que a beyonce vai tocar no dia X ou que os GNR vão tocar com a bigodíssima banda filarmónica da ilustre guarda.
Partilham o espaço com os monocromáticos tags, declarações de múltipla índole e arte de politiquice rupestre.
Não lhe chamo arte citadina ou urbana ou seja o que for!
Chamo-lhe muita febre, imundice e falta de imaginação!
ass: Bruno B.