Ora aqui vai um cheirinho,das prestaçoes individuais de cada banda,tendo cada uma delas escrito sob....outra que nao a sua.Espero que gostem.
Amanhã Levo Flores
Por Bruno d’a estranha
A principio, num rasgo fatal à compilaçãozinha trá lá lá,
Pareces uma tonta atrevida põe-nos encostados ao balcão do bar.
É fácil imaginar a nossa visão periférica embriagada num cenário melódico,
Repleto de personagens que gravitam, em torno de estórias pouco comuns,
Prostíbulos nocturnos, ambientes de cores vibrantes e negações explosivas
Sobre a forma de guitarras, pratos marcados e voz presente.
Melódicos, plenos de raiva pop, em negação rocksperiana,
Estes dois de outra esfera musical dão uma carta bomba.
Já fora do balcão, o embalo trás já mais um copo na mão,
Subtraímos anos-luz ao que já ouvimos, sacudimos a palma da mão
Na cara e estamos tontos, naquele repto descarado de curva contra curva,
Refrões que não são refrões, guitarra que parecem guitarras, palavras fortes
Camufladas de engalanados acordes abertos.
O espírito é de um formal rock traiçoeiro, que se infiltra na carne, estremece o musculo,Faz por apetecer empurrar como brindar com os que estão contigo à frente do palco.
E no fim,Sem saber nem como nem porquê
Na rocambolesca sensação, de sair plenos de amor elefante e fãs...
Dos ALF.
Foi uma emboscada genial
E nós vitimas felizes!
Alucina
por ALF
O nome não engana: “Alucina”
E não é que alucina mesmo?
Eles são 3 e mais não podiam ser.
Puseram-nos a chafurdar no chão, a pedir mais, a rebentar com os preconceitos.
A cerveja voou, pois os pés não conseguiram resistir ao ímpeto de saltar a um ritmo desenfreado de uma “mulher veneno” que nos apetecia ter ali à mão.
O punk rock português ataca-nos assim.
Perguntam-nos directamente o que pretendemos, porque não respondemos?
Não respondemos porque o ataque é directo e a reacção apenas pode ser dada com uma explosão energética na mesma proporção do ataque.
Gritar, saltar e divertir! Em XXL!
O deus Baco não nos acompanhou, mas sim o deus Sagres fez-nos ficar crentes destes alucinantes Alucina.
Cortam-nos com o seu brio e prazer e nós aqui estamos para curtir e suar. Há encontros felizes e há dias que se tornam inesquecíveis pelo que aprendemos e conhecemos. Dia 5 de Julho, foi sem dúvida um dia maior.
É cedo demais, voltem e dêem-nos mais.
Nervo
por Alucina
Estes Nervo são mais nervos de bicho de carpinteiro do que nervo de insegurança. Aliás, a prestação foi altamente consistente. O som aparece como uma muralha de som, com prestações individuais muito boas, mas com um sentido de banda que prevalece. A postura quase epiléptica do vocalista
Ajuda bastante a vincar o tal nervoso (mais que) miudinho, que cai que nem uma luva por cima de um rock old schooll com rebentos de stoner rock. As letras sobre objectos e situações quotidianas, ajudam a dar um travo a rock português dos anos 80, mas que ao vivo fica bem mais pesadão, com guitarras a gritar, mas ainda assim com uma secção rítmica muito bem temperada. O nervo está à flor da pele e recomenda-se.
Fábio. Alucina
A Estranha
por Nervo
A Estranha é sem sombra de dúvida uma daquelas bandas que vale a pena ouvir e vê-la ao vivo, e eu digo vê-la personificando a estranha, como uma personagem figurativa da banda, e que confere a esta banda a subtileza de uma senhora mas não destoando da mesma quando os seus gritos agonizantes explodem em uníssono.
Pois è, A Estranha é isto e muito mais, temas muito bem compostos e executados de uma forma sublime que nos leva a viajar nas madrugadas de uma cidade a dormir, como nos transporta em turbilhões violentos de raiva e solidão, onde parece que alguém só se procura soltar. Seguros em palco e bastante movimentados a estranha ofereceu-nos um espectáculo digno de ser visto e decerto que irão longe, pelo menos assim o espero. Temas como Inversa Direcção Espia a Outra e a Estranha, Aminoaçido, etc….são temas que podem encontrar no myspace da banda, oiçam com atenção e fico a espera que fiquem cativados a assistir a um concerto destes senhores. Os meus Sinceros parabéns.
E assim se passou o 1ºfestival Alternativo Rock, onde foi acima de tudo uma ALTERNATIVA.