Numa noite agradável, perto da sé de Lisboa, a roçar a presença antiga do espírito de Lisboa, encontrámos o mais que especial espaço Santiago Alquimista.
O MAR deslocou-se, convidado pelos mais recentes adidos a esta aliança de músicos, os CINZA.
Preparados para ouvirmos em primeiro lugar os Sidewalkers, donos de uma electrica e segura prestação em modo power trio, fomos alternando entre o backstage e o espaço, sempre recebidos pela electrizante força e pela boa onda típica de músicos e criaturas criativa.
Felizmente, mesmo estando a sala longe de estar sequer a meio, replicou com a atenção e a curiosidade de ouvir música ao vivo, material original, em modo de apoio e críticismo saudável.
Sabe bem ver todo este ensenble, de gente a deslocar-se para este tipo de eventos e existirem salas que ainda vão apoiando e celebrando os novos projectos.
Quando sobem os CINZA a palco, estavamos todos prontos e curiosos para ver a sua prestação em tão preparado e especial espaço Lisboeta.
Os CINZA tem algo na sua composição que nos faz lembrar um leve tradicionalismo, misturado com letras e temas que apostam não só na expressão da poesia portuguesa, bem como uma vontade de experimentar diferentes formatos de palco, instrumentos e elementos cénicos que lhe permitem chegar ao público e pedir-lhes que dançassem, ao qual o publico, animado pelas velas acesas em palco e pelo incenso queimado, acedeu... e dançou!
Energico, misto rock popular bem humorado, regado com empatia intelectual e adultez na apresentação dos assuntos mais sérios, mostraram estar coesos em torno das suas composições e corajosos nas suas escolhas. Gente simpática, malta boa onda, cheios de vontade de fazer música e uma excelente adição não só ao MAR como também à música Nacional.
Para terminar uma palavra de apreço à boa onda dos sidewalkers e os desejos de muito boa sorte na caminhada deste projecto.
Um forte abraço do MAR
