Já todos vamos sabendo, que neste Portugal sempre se movimentaram rebeldes com variadas causas.
É costume sintetizar as revoluções em momentos chave assinaláveis no tempo, marcados por indivíduos mais tarde romanceados, revisitados mais tarde em forma de monumentos, lápides de rua, documentários ( isto caso se tornem revoluções dominadoras e bem sucedidas ).
Mas é com um olhar mais atento que reparamos ( às vezes ao fim de tanto ouvirmos as aventuras e desventuras desses revolucionários ) que as mudanças radicais são precedidas de várias e pequenas, divididas por tantos géneros, formas e gente anónima.
Pequenas acções significativas como parte de um todo que se diluiram em datas, horas, nomes ( tantos nomes ) e momentos bonitos de afirmação do Homem como simbolo da mudança, da insatisfação da procura da necessidade do belo e daquilo que ele ( corpo ) não consegue tanta excelência como ele ( alma ).
Não falo de política, não falo de guerras, não falo de interesses. Falo em nome de um movimento que se une a outros movimentos, revoluções de estilo, de atitude e arte.
Uma revolução de corações, um movimento cada vez menos silencioso... porque é feito de música.
E podemos ler um pouco mais sobre ela aqui no blog do programa Portugal Rebelde, numa entrevista feita aos elementos do MAR.
O nosso obrigado a todos