Existe um espírito de entreajuda, cada vez mais relevante, no novo panorama da musica portuguesa.
Na entrevista da Estranha, ao Programa de Rádio da Universidade Coimbra (RUC), foi várias vezes mencionada esta atitude das novas bandas. Elas também, recheadas duma inocência que lhes atribui toda a sinceridade do acto.
Até o próprio mercado discográfico e de promoção, está cheio de sangue novo a operar com recursos limitados. Mesmo contando com muita resistência das supostas entidades, que hoje em dia comandam o negócio da música. (Como se arautos da moral instituida fosse, quem decide o que vende, o que está in ou out, o que merece investimento ou não!).
Esta nova geração de promotores, criadores e agencias, trabalham na mais pura vontade genuina, muitas vezes a partir de casa, estabelecendo o telemóvel com escritório.
Contagiou as rádios amadoras e locais, a blogosfera e a a internet em geral.
E um pouco por todo o lado a geração da ingénua sinceridade, produz, cria, ouve e prova como estão errados esses velhos do restelo que tentam manter o status quo!
Este MAR é prova que um Tsunami vai atingir Portugal, de Norte a Sul.